Jerusalém – Inhapim/MG – 24 DE MARÇO
EDIÇÃO EXTRA ORDINÁRIO
Edição nº 60 – Ano 4 - 2012
BRASIL PERDE A GRAÇA
Como acontece de vez em quando a Folha de Jerusalém sai de sua linha de humor e vem falar sério com nossos leitores, em um momento que realmente se faz a necessidade de parar um pouco de brincar e falar com seriedade e respeito.
Como diz a nossa manchete, o Brasil perdeu a graça. Isso porque na tarde de ontem morreu um dos maiores humoristas brasileiro: Chico Anysio, às 14h48, no Hospital Samaritano no Rio de Janeiro vítima de falência múltipla de órgãos aos 80 anos.
Nesta sexta-feira dia 23 de março de 2012, Chico Anysio nos fez uma piada sem graça, deixando o povo brasileiro triste com a notícia de sua morte. Com certeza, nesta manhã de sábado, quando as pessoas acordaram e olharam para a televisão imediatamente lembraram que Chico não está mais entre nós. Mas também sabemos que dificilmente existirá um humorista com o talento e a capacidade de criação e inovação de Chico Anysio. Ele mudou a cara do humor brasileiro, deixando assim duas era marcadas: a antes de Chico e a depois de Chico.
Comediante que marcou época e que influenciou toda uma geração, servindo como base para os novos humoristas. Chico que durante 65 anos trouxe ao povo brasileiro momentos de alegria e diversão. Agora está contratado para ir atuar nos palcos do Céu, alegrando todos os anjos.
Chico Anysio deixa um legado e uma tarefa muito difícil para todos os humoristas brasileiros. Seus personagens ficarão na memória dos brasileiros por muito e muito tempo. Encontrar um outro humorista que possa superar os feitos de Chico não será nada fácil.
Ficará sempre na lembrança de quem teve o privilégio de assistir a esse incrível comediante, a lembrança do Professor Raimundo Nonato entre outros personagens que marcaram época.
Ao nosso eterno professor, a nossa saudade das risadas que demos com o excelente trabalho desse humorista que marcou toda uma geração, o nosso muito obrigado por ter existido Chico Anysio e principalmente por fazermos parte de sua época. O nosso agracecimento por ter sido tão talentoso.
Reportagem: A. Gariballdi
